Hei de, ainda que aos poucos, ir recuperando o que em mim houve outrora de primavera. Talvez venhas a perceber, tu que tanto te assemelhas a ela e às suas flores, um pouco de sol em meu rosto e um eco de riacho em minha voz. Me perguntarás a causa do milagre. E eu, nesse momento, estarei diante dela, dessa causa. Abençoados sejam teus olhos, que quando se fixam em mim fazem sentir-me um menino num dia de setembro, ao mesmo tempo longínquo e atual.
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