Depois que passa os dedos nos pelos úmidos e negros do sovaco e do peito dele, ela não se lembra de mais nada. Não o vê deitar-se em cima dela, não sente como ele sobe e desce sobre seu corpo, nem ouve se ele diz alguma coisa. Acorda sonolenta, saciada, mas, quando olha de novo os pelos do homem adormecido, sente outra vez fogo entre as pernas. Estão na cama há algumas horas e por três vezes ela desmaiou sob aqueles braços, assim que a abraçaram. Desliza agora a mão pelo ventre dele, tentando eriçar os cabelinhos. Tem esperança de acordá-lo. Quem sabe.
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