Os leitores mais jovens geralmente se encantam menos com a arte do que com os artifícios. Jogos vocabulares, trocadilhos, cambalhotas estilísticas são o que os empolga. Largam o pacote de pipocas para aplaudir. Talvez a eles agrade o livro
Hotel Mundo, de Ali Smith. Eu já não tenho olhos suficientemente espertos para acompanhar acrobacias. Deixei-o no início. Textos longos que pretendem se sustentar tendo como protagonistas só as palavras são um desafio imenso. Não sei se Ali Smith o venceu. Eu desisti de saber. Se for o caso, volto ao
Ulisses, de Joyce.
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