Ainda hoje, tantos anos passados, quando ouve na rua ou na televisão aquele nome, crava as unhas nas palmas das mãos. O nome ainda lhe causa pontadas no coração e ele acredita por um instante que sejam as velhas setas de Cupido a trespassá-lo. Tomara fossem elas, e que fossem muitas. Ele as retiraria do peito uma a uma, as juntaria num feixe e as levaria para um jarro, na sala, onde as fitaria como se fitam as grandiosidades da vida.
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