Aproveita estes momentos em que, quando passas, é como se o ar em torno fosse deleitosamente aspirado e incorporado, com o perfume que deixas nele, pelos corpos juvenis. Aproveita, deixa-te aspirar. Ainda é o tempo em que as braguilhas se excitam à tua passagem, como as folhas das árvores quando o vento morno as toca com intenções esquivas. Momentos haverá em que os olhos não se voltarão para olhar-te. Serás uma folha morta, que o vento jovem da tarde não se curvará para soprar. Deixará a tarefa para o catarroso vento da noite.
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