Deixaste a janela aberta e te deitaste nua. A lua veio e deitou-se sobre ti. Ficou um tempo assim, uma hora, um pouco mais. Gemeu. Gemeste. Ela prometeu voltar. Mas, como costumas fazer com quem te ama, nunca mais deixaste a janela aberta. Nua na cama, toda noite imaginas a aflição dela do lado de fora, ansiosa para provar outra vez a saliva e o sal de tuas fontes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário