Será um dia comum, este. Para quem certa manhã viu brilhar repentinamente na rua uma estrela mais brilhante do que o sol, jamais haverá dia igual. Pretender que haja um é um sacrilégio. A luz do amor brilha uma vez, uma só, e pelo resto da vida a memória tentará se lembrar desse brilho, do seu fulgor fazendo arder a calçada, como se por meio segundo ali se houvesse esparramado o ouro de mil quatrocentas e quarenta e quatro rosas.
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