Acredito na necessidade de contenção na arte: a parte técnica da composição na pintura, da construção da trama no romance. Mas essa técnica há de ficar por conta da mão que pinta ou escreve. O dever que tem o coração do artista é tentar todo o tempo desatinar essa mão, fazê-la esquecer todos os preceitos que a disciplinaram. Por isso é que nos impressionam tão vivamente as obras dos chamados loucos. Neles é tudo coração. Que inveja temos diante delas. Que culpa.
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