O amor nos arma surpresas. Como aquela velha mal-encarada para a qual uma tarde sorrimos porque traz no colo três gatinhos que acabaram de nascer. No dia seguinte, sorrimos para ela de novo, embora esteja sem os gatos, que, ainda não sabemos, mas não chegaremos a ver nunca mais. Ela os afogou de manhã na banheira, aproveitando a água aquecida pelo sol, e afogou também a gata, para que eles não fossem sem a mãe e também para que jamais precise encher a banheira para tão desagradável tarefa.
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