... em nossa memória aquele momento único em que era necessário algo mais do que a experiência banal do cotidiano, em que se precisava dar um passo. Parece fácil agora, rememorando a história, dar o passo. Mas ele não se deu, e era o único que realmente importava. Todos os passos que demos desde aquele longínquo instante nos levam para mais longe dele. Se nos acenasse agora, não o veríamos. Estamos de costas para aquele momento, caminhando cada vez com mais pressa para o tempo em que abençoadamente nos olvidaremos de tudo.
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