nas gavetas, na alma, os sonetos com que cantamos o amor se debatem ainda. Acreditaram no que diziam, acreditam ainda, e se portam como pássaros loucos. Abrimos os arquivos, as gavetas e a alma com mãos enluvadas. A bicada de um pássaro enlouquecido pelo amor transmite a mais fatal de todas as pestes. Eles nos olham com estupefação. Se nós os abandonamos, com quem mais contarão?
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