Conduzirei o Amor à fonte e com as mãos em concha lhe darei de beber a água mais cristalina. Mesmo quando ele se disser saciado, insistirei para que tome um pouco mais. Caminharemos depois e, quando ele, envergonhado, me disser que já a água exige sair de seu corpo, armarei novamente minhas mãos em concha e a beberei, com os lábios agradecidos. Quando me saciar, guardarei nos bolsos o que houver restado, para que nunca me arrependa de ter deixado perder-se tão caro tesouro.
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