Sentirei falta dos bate-papos com os alunos e os professores. E pensar que, quando comecei a escrever livros juvenis, cheguei quase a implorar - porque exigir não podia - que jamais a editora agendasse uma palestra ou uma entrevista. Hoje, uma de minhas duas únicas alegrias, as derradeiras, é falar de literatura em colégios - pelo Brasil afora (ou adentro). O público, sempre jovem e generoso, acredita, ou finge acreditar, que eu entenda alguma coisa disso. E eu finjo entender. O que seria dos velhos se não houvesse boa vontade com eles? A minha segunda alegria? Não lembro. A vida é triste.
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