Raul Drewnick
sábado, 26 de abril de 2014
Sábados
Antigamente, os pastéis da feira eram para mim como a madeleine de Proust. Metaforicamente eram como rosas, de rosas era seu olor, e eu os mordia como se mordesse pétalas, devagar, para tornar menor meu pecado e para melhor saboreá-lo.
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