Aos poucos fomos descrendo de tudo quanto o amor nos prometera. Fazia já três meses que estávamos em seu poder, e nunca mais ele nos falara com a voz suave dos primeiros dias, nunca mais nos lera um poema, nem sequer um verso. Levava-nos para a cama, só, todo o tempo, e nos acusava de displicentes se não gemíamos de acordo com o ritmo e o vigor de suas estocadas.
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