Que tua mão esquerda não saiba o que a direita faz quando percorre o teu corpo naquelas noites em que a tua solidão é exasperada por lembranças que se deitam contigo nessa cama em que outrora o amor te impunha o agradável jugo e vertia leite morno em tuas entranhas. Que ela não saiba, ou que, sabendo, ajude a direita na ordenha.
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