Lá se vão os jovens, com os nossos despojos. Buscam o horizonte, seguem o sol glorioso. As flores, à sua passagem, enchem o ar de pétalas e aromas. Fomos assim, também, na juventude. Despojamos os velhos de seu brio, de sua honra e de seu amor, e nossa garganta proclamou nossa grandeza. Vimos depois, sem que nunca tivéssemos chegado ao horizonte, que nosso brio, nossa honra e o amor são só moedas que o tempo gasta entre um sorriso e outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário