Quem fala diariamente de amor a vocês não é o homem que minha foto mostra. A este caberia discorrer sobre outros assuntos, como a existência da alma e o destino dela quando a carne assumir sua natureza de pó. O homem que fala de amor a vocês é uma criação minha, dos meus desvarios e de minhas leituras românticas. Ele se recusa a ser o que os estereótipos determinaram. Ele desafia a chacota, o escárnio, a zombaria e ousa ir tirar para dançar a jovem que três garbosos rapazes rodeiam, sem se sentirem capazes. Ele não crê que seu rosto seja o da foto e acredita que também a jovem seja capaz de ver isso.
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