Se puderes, desenha para mim, um dia, um barco bem pequeno, bem simples, como se o estivesses fazendo não para mim, mas para o menino que eu fui, aquele que se extasiava com as princesas e rainhas dos livros de fadas e jamais pensou que pudesse vir a conhecer alguma igual a ti. Desenha um barco pequeno, do tamanho de minha ambição de outrora, um barco para um ingênuo navegante que acreditava haver no mundo estrelas suficientemente capazes de louvar a beleza de uma mulher, porque ainda não te conhecia.
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