O amor é o rei da cilada.
De todos sempre faz pouco,
Finge-se de tolo e louco,
De um e de outro não tem nada.
Nos segue pela calçada,
E quem faz ouvido mouco
Para o seu latido rouco
De cadela abandonada?
Prende-se a nós como um vício,
Invade nosso edifício,
Sobe pelo elevador,
Escolhe o melhor sofá
E logo tudo será
Dele - sua alteza, o amor.
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