No campo de batalha, o Amor examina os que morreram por ele. Foi uma boa geração. Não se salvou nenhum. Pelo estado dos corpos, horrivelmente mutilados, o Amor vê que lutaram com bravura. E no sorriso morto de cada um sente o que sente há milênios: morreram felizes. Trazido pela curiosidade, um grupo de meninos e meninas olha para os combatentes derrotados e, em seguida, para o Amor. É uma troca de olhares que assegura ao Amor: seu reino está garantido. Os urubus esvoaçam, felizes.
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