Um soneto, fora aqueles três ou quatro de Camões, aqueles dois ou três de Shakespeare, aqueles dois do Vinícius e aquele único do Bocage, são o que são: um monte de penduricalhos luminosos em catorze galhos, como uma árvore de Natal na sala de uma associação de caridade, com as bexigas ostentando o nome dos benfeitores.
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