"Os infinitos céus resplandecentes
Brilhavam, e vi na noite
Incontáveis e angelicais estrelas
Derramando mágoa e luz.
Vi-as na sua lonjura celestial,
Mudas, brilhantes, mortas,
E as ociosas estrelas da noite
Mais amadas do que o pão.
Noite após noite na minha dor
Contemplei as estrelas sobre o mar,
Até que, no meio das trevas,
Uma estrela desceu até mim."
(De Poemas, tradução de José Agostinho Baptista, edição da Assírio & Alvim, Lisboa.)
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