Eu tinha acabado de prestar um dos meus prosaicos serviços de lacaio e perguntei à condessa Olga se ela precisava de mais alguma coisa. Ela estava sentada à mesa do café da manhã. O conde Olof tinha saído. Ela pediu que eu me aproximasse. "Me beija o ombro", eu a ouvi dizer, e era tão espantoso isso que eu me mantive de pé diante dela. "Me beija o ombro", ela repetiu. Eu hesitei ainda um instante. "Me beija o ombro." Era macia a blusa da condessa. Meus lábios se fixaram ali até o momento em que, instigados pela ousadia, resolveram aventurar-se pelo pescoço. Imediatamente ela os afastou. "O ombro, só o ombro."
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