O amor não tem nenhum siso,
Noção nenhuma de nada.
Quando vem, vem sem aviso
E sempre de madrugada.
Se durmo ele nem me chama
E bem depressa se instala:
Ou se enfia em minha cama
Ou na poltrona da sala.
E mal eu me ponho em pé
Já quer de mim o café
E ai se não for bem quentinho.
No dia em que ele aparece,
A gata de mim se esquece
E vem lhe pedir carinho.
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