Resistiremos
Não deixaremos as lágrimas de nossa tristeza em ombros que acabaram de receber os beijos e a saliva cheia de interjeições gozosas de amantes, no motel. Não confiaremos nossos versos escolares, tão gentis e bobocas, a ouvidos nos quais ecoam ainda, como mantras, sílabas engatadas como cento e trinta e oito cães no cio: aiminhapuminhaputiminhaputaminhaputinha.
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