Penso hoje quantos rapazes
Com a boca entre tuas pernas,
Essas amáveis tenazes,
Gemeram juras eternas.
Ah, quantos jovens audazes
Lá, nas tuas entrepernas,
Deixaram ardentes frases
E declarações tão ternas.
Felizes foram, eu sei,
E nunca os condenarei.
Eu até os copiaria
Se frases belas soubesse
E se a ventura tivesse
Que lhes propiciaste um dia.
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