Em meu braço ficou o arrepio dos teus cabelos molhados. Sinto-os ainda, às vezes, e é como se estivéssemos outra vez naquela manhã que a cada dia o tempo apaga um pouco em minha memória fatigada. Sinto-os ainda, e meu braço docemente se arrepia de novo, como se cada um dos fios roçando nele fosse uma amorosa língua de gelo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário