segunda-feira, 29 de abril de 2013
Agradar-me-ia...
... contar uma história de sequestro em que o sequestrado fosse eu. Seria um sequestro de amor, cometido por uma mulher que de preferência fosse parecida com Monica Bellucci. Eu ficaria 48 horas em poder dessa criatura tresloucada, que me exigiria tanto amor (físico) que em mim, depois de a polícia me libertar, contra a minha vontade, se comprovaria no exame de corpo de delito um estado de inanição semelhante ao que era perseguido pelo Mahatma Gandhi. Os jornais dariam fotos minhas (antes e depois das 48 horas) e uma revista feminina exaltaria o novo método de emagrecimento, chamando-o simpaticamente de dieta do amor. Eu, cavalheirescamente, diria aos policiais e à imprensa tratar-se de um engano tudo aquilo e isentaria minha amada Monica de responsabilidade. Todos os ossos do meu sobrevivente esqueleto se dedicariam então, até o fim da vida, a cantar esse amor dadivoso em frutos. Aí, sim! Versinhos de graça, sem compensação corporal, tó (gesto de banana). Nunca mais!
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