Ler "28 contos de John Cheever" é uma experiência inesquecível para quem ama a literatura. Para dizer pouco - e dizer tudo -, Cheever é considerado o Tchekhov americano. A edição, da Companhia das Letras, tem uma preciosa introdução de Mario Sergio Conti, que, tomando como base dados biográficos de Cheever, lança luz sobre textos que durante algum tempo causaram estranheza, por fugirem ao que era considerado seu padrão, não só pelos temas, mas pelos protagonistas. É um caso em que a citação de episódios da vida do autor não se faz por sensacionalismo, mas pelo que traz de esclarecimento para sua obra.
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