Será um bom dia, hoje. Meu coração será o que tem sido desde que comecei a discipliná-lo: como um cãozinho obediente na coleira. Nem precisaria dela, na verdade. Já o convenci de que está velho demais para corridinhas e para tentar aspirar no parque um sinal de amor. Ele sabe, já, que deve passar ao largo das tentações. Será recompensado, em casa, com sua ração predileta, sem transgênicos, e poderá dormir na almofada posta especialmente para ele no sofá. Como é bonito ver um cãozinho que sabe comportar-se. Ah, amor, cãozinho querido.
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