quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
O ideal
Sobrevivi ao meu ideal. Olhando para ele hoje, vi que continua belo. Não houve mudança em nenhum dos seus traços. É uma criança que não cresceu. Quem sabe como seria, se tivesse vingado? Ele me olhou também, com seus olhos de manhã azul, e quis saber onde estava o menino que o tinha concebido e jamais voltara, tantas décadas depois. Menino?, eu perguntei, e lembrei-me vagamente de quem ele falava.
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