sexta-feira, 15 de março de 2013
Só mesmo para essas coisinhas
Não há tempo para mais nada. Está distante a tarde em que pelo amor fiz meu último apelo. Minha voz enfraqueceu, meu corpo definhou e, se eu te servir para alguma coisa, ainda, há de ser para algo como te passar o nome de um poeta polonês, te desejar boa viagem para um desses lugares nos quais sempre te escondeste de mim ou explicar uma excitante questão de gramática, como a colocação pronominal.
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