quinta-feira, 18 de abril de 2013
Amor que não...
... enlouquece é amor mofino, avarento, munheca, poltrão. O amor há de ser doido da cuca e seguir seus impulsos. Se obedecer à razão, valerá menos que um exercício de matemática, muito menos que a resolução de uma equação de segundo grau. O amor não há de ser trigonométrico, não há de conhecer abscissas, tangentes nem hipotenusas. Catetos, nem pensar. O amor há de ser esse maluco que se rasga na São João, que se excede na Ipiranga e que é preso no Arouche. O amor há de enfim perder a vergonha e aparecer na primeira página dos jornais, com um manifesto que dirá ser revolucionário e do qual, no fim, só saiam voando duas plácidas borboletas.
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