quinta-feira, 6 de junho de 2013

Espero que...

... a obsessão de escrever jamais se transforme em mim num hábito ou, pior, num hobby. Que aos meus textos faltem qualidade e brilho, mas nunca me falte a convicção de que os escrevo com sentimento. Tenho sido desonesto em tantas coisas, meu Deus, com os outros e comigo mesmo... Que eu seja o mais crápula dos homens, mas, quando eu estiver com a caneta na mão e o bloquinho, que eu me sinta limpo como um bebê banhado num rio santo. Que eu seja, ao escrever, um homem que não oculte suas falhas, seus erros, sua mesquinhez. Mas que, sobretudo, eu não transforme o amor em objeto de simonia.

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