sábado, 7 de setembro de 2013
O amor e a alma
O amor é aquela dor que há de doer como nenhuma e abrir uma ferida que a alma jamais esqueça. O amor há de ser esse sofrimento único, que quarenta, que cinquenta anos não apagarão. Dele é que vive a alma, basicamente. É ele o seu principal alimento. As alegrias não deixam nela nenhum traço que ela considere digno de ser guardado. Na carne da alma, se essa expressão pode ser usada, fica só aquilo que o amor imprimiu nela fazendo-a sentir a prazerosa dor, o êxtase que só os místicos e os mártires conhecem.
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