Enquanto doce lhe fala
De sua afeição eterna,
Sobe-lhe a mão pela perna
E começa a acariciá-la.
Depois se põe a beijá-la
E de maneira tão terna
Que já não pensa sequer na
Sua afeição sempiterna.
Só quer tomá-la, possuí-la,
E o amor que rejura agora,
Se não é para iludi-la,
E persuadi-la a se dar,
Lhe serve ao menos, por ora,
Para levá-la a afrouxar.
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