terça-feira, 3 de setembro de 2013

Soneto do tolo que crê no amor

Sou tolo. Creio no amor
Com a minha velha alegria,
Aquela mesma energia
E o mesmo intenso calor.

Sou tolo. Creio ser poeta.
Meus sentimentos são nobres,
Mas os meus versos são pobres,
Não passo de um falso esteta.

Minha arte é só intuição,
Escrevo o que o coração
Me pede para dizer.

Escrevo como ninguém.
Somente quem ama é quem
Consegue assim escrever.

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