"Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço -
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem."
(De Antologia poética, organizada por Cleonice Berardinelli, publicada pela Casa da Palavra.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário