domingo, 1 de dezembro de 2013

Que ninguém empreste...

... um livro de poesia a um velho. Quando ele o devolver, haverá em cada página um sinal de sua saliva amarela. As rosas, se não tiverem morrido, se dirão ultrajadas, e os pássaros não emitirão mais nenhuma nota. Aos velhos jamais ocorre que morrer é o que lhes cabe?

Nenhum comentário:

Postar um comentário