terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Soneto dos amores tolos

Amores tolos, quem há
De a vossa história entender,
De a vossa história escrever,
Quem o relato fará?

Amores tolos, amores
Simplórios, disparatados,
Românticos, antiquados,
Que rimais ainda com dores.

Amores tolos, patetas,
Amores fúteis, de poetas,
Sem realismo nenhum.

Ninguém hoje se comove
Com o século dezenove,
Se o século é o vinte e um.

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