segunda-feira, 7 de julho de 2014

Soneto do que jamais quiseste ouvir

Dizer, assim, como te amo
É rematada tolice,
Pois tantas vezes já disse,
Porém te digo e proclamo.

Sou teu escravo, és minha ama,
E com que intenso prazer
Minha alma vem te dizer
Quão insanamente te ama.

Se a todos os meus apelos
Tu fechaste os teus ouvidos,
Isso não me importa mais.

A mim importa fazê-los
Cada vez mais comovidos,
Como ninguém fez jamais.

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