Por muito tempo me empenhei, quase ferozmente, em me autodepreciar. Que tolice! Que loucura! Que presunção! Sempre fui tão reles, tão ínfimo, tão nada. O que mais eu queria alcançar na escala da insignificância?
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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