sexta-feira, 5 de julho de 2013

Eu deveria sempre cabriolar,

saltar, fazer estrelinhas, acrobacias e estripulias, como agora. Avisaram-me várias vezes que eu me preocupava demais com o que pudessem imaginar de mim, e é verdade. Disse hoje exatamente o que precisava e, principalmente, o que desejava dizer. Se dez por cento do que disse for bem recebido, aleluia! Se não, sinto-me recompensado, de qualquer forma. Quem muito quer prêmios e vive a pedinchá-los geralmente não os merece. Quem escreve deve contentar-se em escrever. Quem ama não deve querer nada além disso: amar. E, porque tudo isso me parece muito claro, talvez hoje eu durma feliz como aquele garotinho que ri a cada bolha estourada pelo cão. Boa madrugada.

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