De visão romantizada
Que, não entendendo nada,
Chamou o amor de divino.
Eu sou, sim, aquele idiota
Que de nada desconfiou
E que amor considerou
O que era apenas chacota.
Eu sou aquele pateta
Que acreditando ser poeta
Divinizou tetas e ancas
E que, por puras julgá-las,
Querendo assim conservá-las,
Deixou virgens as potrancas.
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