Nós, mortos, nos desculpamos,
Amor, pois tendo jurado
Cantar-te em canto elevado
Jamais assim te cantamos.
E, tendo tudo apostado
No intento a que nos lançamos,
Por ter ele fracassado
Agora mortos estamos.
Foi falha, amor, nossa voz
E falho o canto que nós
Perfeito te prometemos.
Perdoa-nos, amor. Já
Em nós nenhuma vida há
E nunca mais cantaremos.
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