"Eu estava embriagado de paixão. Marthe era minha; não fora eu, e sim ela mesma que o dissera. Podia tocar-lhe o rosto, beijar-lhe os olhos, os braços, vesti-la, machucá-la, à vontade. Em meu delírio, mordia-a nos lugares onde a pele ficava nua, para que a mãe a suspeitasse de ter um amante. Gostaria de poder gravar ali as minhas iniciais. Minha selvageria de criança reencontrava o velho sentido das tatuagens. 'Sim, morde-me, marca-me, quero que todo o mundo saiba.'"
(Tradução de Moacir Werneck de Castro, publicado pela Difusão Europeia do Livro.)
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