Quem ao amor se submete,
Se não for um grande tolo,
Pelo menos faz supô-lo
E ser bem tolo promete.
Quem nesse assunto se mete,
Quem se enfia nesse rolo,
Entre os sábios vamos pô-lo
Se não passa de um pivete?
O homem sábio, quando o amor
A própria saia arrepanha
E o sexo todo arreganha
Com todo o seu despudor,
Jamais para, segue em frente.
Tem outras coisas na mente.
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