Tudo bem, fantasmas são fantasmas. Eles têm status multissecular. Mas, francamente, esses que sem mais nem menos vão se apresentando como Shakespeare ou Dostoiévski me deixam tentado a lhes pedir o crachá.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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