"Estes que o Ouro em montões vivem a entesourar,
E estes que como Chuva o esperdiçam pelo ar,
Mortos, nunca serão alguma Cinza de ouro,
Que instigue algum mortal a que os venha exumar."
***
"Enche essa Taça, Amor, que o HOJE desanuvia
Do Temor do Amanhã e dos passados danos;
AMANHÃ? Amanhã eu tão longe estaria
Como os que já morreram há sete mil anos!"
(De Rubaiyat, tradução de Jamil Almansur Haddad, publicação da Biblioteca Universal Popular.)
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